Catarinense pode pagar quase R$1.200 reais a mais por ano em mercado

Pesquisa da PROTESTE indica que produtos variam até 190% de acordo com o estabelecimento
O consumidor brasileiro em 20 cidades de 13 Estados mais o Distrito Federal pode se valer de uma ferramenta valiosa para detectar onde estão os supermercados com os melhores preços: a nova pesquisa feita pela PROTESTE Associação de Consumidores em 1.156 pontos de venda. Ela aponta por região da cidade, onde se podem fazer compras mais em conta, com economia de quase R$ 2 mil ao longo de um ano se escolher o lugar certo, conforme o perfil de consumo.
 
Para escolher o lugar que ofereça melhores preços, conforme o perfil de consumo há o simulador disponível no site PROTESTE www.proteste.org.br. Ele ajuda a simular os custos da cesta em vários estabelecimentos antes de sair para a compra.
 
Pesquisar antes de fazer a compra do mês ajuda a economizar. Em Florianópolis, por exemplo, optando por comprar os produtos da Cesta 1, (a  mais completa da pesquisa com 104 itens), no Makro da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 469, ao invés da loja do Freitas na Avenida Desembargador Pedro Silva, 2187, o consumidor pode economizar até R$1.142,78 no ano.  
 
A variação de preços de uma cidade, dependendo do ponto de venda, pode ser muito grande, até em supermercados de uma mesma rede. Por isso, às vezes vale a pena atravessar a Rua e conferir o preço em outro local antes de fazer as compras. A economia será 5% se, ao invés de comprar no Magia, a opção for o Imperatriz, ambos situados na Avenida das Nações. Na capital do estado preço do álcool em gel varia 190% de um estabelecimento para outro.
 
Para a pesquisa  no simulador o consumidor pode montar a cesta 1 composta por produtos perecíveis, de mercearia, higiene e limpeza de marcas líderes de venda, ou verificar o custo,  para os mesmos produtos sem marca definida em que são apontados os que têm preços menores.Conforme o perfil de consumo e a região onde mora, o consumidor poderá pesquisar onde pode economizar mais em sua compra.
 
Foram pesquisados pontos de venda em Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Guarulhos, Jaboatão dos Guararapes, João Pessoa, Natal, Niterói, Olinda, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luis, São Paulo, Vila Velha e Vitória.
 
O estudo comparativo considera o supermercado mais barato de cada cidade. E, a partir desse referencial, quanto por cento cobram os demais. O Atacadão aparece como o mais barato em nove das cidades pesquisadas, e o Makro em cinco delas.
 
Os produtos pesquisados se diferenciam das cestas básicas, pois incluem
itens diversos com variedades de  pratos congelados, refrigerantes, bebidas, salgadinhos, azeite de oliva, carnes, frutas, legumes e artigos de higiene e limpeza.

Maiores diferenças de preços
 
Comparar preços sempre é essencial frente às grandes diferenças detectadas pela pesquisa. A variação de preços para um mesmo produto pode chegar a 200%. Por exemplo, foi encontrada uma variação de 197% no preço da água sanitária Super Globo no Rio de Janeiro. E variação de 192% foi encontrada em São Paulo para Lasanha a bolonhesa da Sadia. Esse mesmo percentual de variação foi encontrado em Vitória para o queijo parmesão ralado Vigor (11g). E em Florianópolis houve variação de 190% para o Veja Crystal, Álcool em gel, 500ml.
 
É evidente que, em municípios com milhões de habitantes, e distâncias imensas, às vezes não há como se deslocar até o local em que o preço seja o mais baixo. Mas, mesmo assim, talvez rodar um pouco mais valha a pena. Ou até comprar pela Internet.
 
Metodologia
 
A pesquisa foi feita, em Abril deste ano, com 104 produtos alimentícios, de higiene, hortigranjeiros e de limpeza (para a cesta 1), em 1.156 pontos de venda. O estudo se baseou no custo para a aquisição de duas cestas de produtos. Uma com produtos de marcas definidas, e outra com os produtos das marcas mais baratas encontradas no estabelecimento.
 
As duas cestas de compras se destinam a dois perfis de consumidor: uma com 104 produtos de marca, outra com 90 com as marcas mais baratas encontradas no estabelecimento, sem carne, frutas, verduras e legumes. Os pesquisadores agiram como consumidores à procura do menor preço.
 
Foram comparados os pontos de venda visitados para apontar o supermercado mais barato. E, tomando esse local por base, a indicação de quanto os demais são mais caros. A lista não traz os preços por produtos. Em vez de simplesmente citar preços, as tabelas mostram a comparação entre os estabelecimentos visitados: o ponto de venda mais barato recebe o índice 100; os demais, o índice proporcional ao custo de suas respectivas cestas. Com essa metodologia, foi possível, ainda, comparar as redes de supermercados, hipermercados, hard discount e lojas de conveniência.
 
Para calcular o custo de cada cesta, foi feita uma ponderação, levando em conta o peso de cada produto nos hábitos de consumo do brasileiro. Isso porque os produtos têm importâncias diferentes de consumo. As lojas mais bem classificadas são as que vendem com preços menores os produtos mais consumidos.

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